



Na cena, o protagonista (Jack Lemmon) faz exames em um hospital para analisar uma falsa sequela, que rendeu um processo potencialmente lucrativo:
- É fascinante o modo como podemos corroborar sintomas subjetivos. É uma nova técnica desenvolvida em Rochester.
- Eu sei. Li tudo na Revista Time.
- Bem, creio que devemos concordar que nossos resultados não são incongruentes com uma inflamação do nervo mediano do plexo lombar.
- Concordo.
- Eu também.
- Somos unânimes em nossa avaliação, Prof. Winterhalter?
- Fingimento! Todas estas engenhocas modernas! Fingimento! Não provam nada! Nos velhos tempos, costumávamos fazer coisa melhor! Se um homem dizia que estava paralisado, nós o atirávamos no covil da cobra! Se ele pulasse pra fora, saberíamos que estava mentindo.
- E se não pulasse?
- Então teríamos perdido um paciente. Mas teríamos encontrado um homem honesto.
Alexandre Rios.
Um comentário:
Vi pelo Telecine hoje. Realmente é um grande filme que merecia ser mais conhecido. Pode não ser o meu preferido do Wilder, mas foi o que mais me divertiu. Ah sim, esse diálogo é um dos pontos altos de The Fortunate Cookie (me recuso a acreditar no título nacional)!
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