terça-feira, 7 de julho de 2009

Maravilhas do Brasil

Carga tributária sobe em 2008 mesmo sem CPMF e com crise

A carga tributária subiu para 35,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008 apesar do fim da CPMF e da crise financeira, que diminuiu a arrecadação de tributos nos dois últimos meses do ano passado. Por conta da crise, as receitas começaram a cair, contra o mesmo mês do ano anterior, de novembro do ano passado em diante.

No caso da CPMF, o tributo foi barrado pelo Senado Federal no encerramento de 2007, apesar dos esforços do governo no Legislativo para sua manutenção, e foi cobrado somente por algumas semanas de janeiro. Em 2008, a CPMF arrecadou R$ 1,14 bilhão, contra R$ 36,4 bilhões em 2007 - valores sem a correção da inflação. A expectativa inicial do governo era de arrecadar R$ 39 bilhões com a CPMF em 2008.

Com o fim do tributo, a equipe econômica se movimentou e anunciou, logo em janeiro do ano passado, o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), embutido em empréstimos. Com isso, arrecadou R$ 20,3 bilhões em 2008, com aumento de 159% sobre os R$ 7,83 bilhões de receita em 2007. O aumento de arrecadação, neste caso, também foi favorecido pelo forte crescimento das operações de crédito, superior a 30% no ano passado. Além do IOF, o governo também elevou a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 7% para 15% no início de 2008, e, com esta medida, arrecadou R$ 1,1 bilhão a mais no ano passado.

O bom desempenho da economia, que teve expansão superior a 5% em 2008, também ajudou o governo a aumentar a arrecadação. Embalado pelo aumento de 16% na massa salarial, a produção industrial avançou 4,8% em 2008 e, com isso, o Imposto de Renda teve arrecadação de R$ 191 bilhões em 2008, contra R$ 160 bilhões no ano anterior. Com a CSLL, o governo arrecadou R$ 43,97 bilhões no ano passado, na comparação com R$ 34,5 bilhões de 2007.

O Simples Nacional, tributo pago pelas micro e pequenas empresas, rendeu R$ 17,6 bilhões aos cofres públicos em 2008, contra R$ 9,42 bilhões no ano anterior, também por conta do bom crescimento econômico. Os estados, por sua vez, também se beneficiaram da atividade econômica, arrecadando R$ 220 bilhões em Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2008, contra R$ 187,64 bilhões no ano anterior. Já os municípios arrecadaram R$ 47,53 bilhões no no ano passado, na comparação com R$ 41,19 bilhões em 2007.

No combate à sonegação fiscal, o governo arrecadou R$ 2,45 bilhões a mais em 2008, na comparação com 2007, e o forte crescimento de 43% do valor das importações em dólar resultou no crescimento de R$ 6,3 bilhões a mais na arrecadação do PIS/Pasep e Cofins das importações. Ao todo, nestes tributos sobre as importações, o governo arrecadou R$ 30,44 bilhões em 2008, contra R$ 24,06 bilhões no ano anterior.

Fonte: g1


Enquanto isso, Sarney e Cia se gabam do nosso dinheiro público num nepotismo e clientelismo asqueroso. Qual a justificativa de 81 senadores possuírem uma máquina administrativa de 10000 funcionários? Para que gastar tanto com profissionais fantasmas ou inúteis, ao invés de focarmos os investimentos em setores deficientes da sociedade? Para que aumentar a carga tributária se o dinheiro não é bem administrado?

Durmam com esse barulho...

ps: Pior ainda é saber que o nosso querido presidente está mexendo seus pauzinhos para manter Sarney no Senado.


Lucas Caires

2 comentários:

Thales disse...

Caires?

Lucas Caires disse...

sim, esqueci de assinar
sorry