sábado, 23 de maio de 2009

Quem sabe?


Por que tanto apelo?
Tantas palavras jogadas fora
Tantas flores despedaçadas
Pessoas sendo enganadas
O engano causado por pessoas se espalha
Por que tanto descaso?

Sofrimentos musicados e celebrados
Felicidade espelhada, refletindo a ilusão
O amor petrificado em falsas juras
Os sonhos deram espaço ao real
E o real deu espaço aos sonhos
O pensamento se foi em devaneios atemporais
Por que tanto vazio?

O nada comprime o todo
E o infinito é cada vez mais finito
As perguntas surgem e as respostas tornam-se mitos
Ou uma mera definição em um dicionário qualquer
O querer supera o alcançável
E a imaginação e criatividade suplicam por um copo d’água
Mas me responda uma coisa, por que tanta pergunta?


Marcos O. C. Alves

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