domingo, 18 de outubro de 2009

The Maranhão Herald - O diário maranhense


Retirado do site da Piauí - a revista mais criativa do país!

Grupo Mirante adquire ex-The Piauí Herald
SÃO LUÍS, MACAPÁ – O grupo Mirante de comunicação, de propriedade do senador José Sarney, concluiu ontem a aquisição do anteriormente denominado The piauí Herald. Numa ampla consulta ao povo do Maranhão e do Amapá, ao qual se somaram, democraticamente, sete pessoas do Piauí, foi decidido, por 6, 6 milhões de votos contra sete, que o diário passará a se chamar The Maranhão Herald. “Até o século XVIII a Província do Maranhão incluía o território do Piauí. Trata-se de uma reintegração de posse”, declarou o novo redator-chefe do jornal, o poeta e jornalista Olegário Ribamar, cuja primeira providência foi definir o novo organograma do diário. Ribamar negou veementemente a existência de uma provisão que torna piauienses automaticamente subordinados a maranhenses e gentílicos do Amapá. “Disseram isso por causa daquele rapaz do Xerox que assumiu a editoria de internacional no lugar do meu dileto amigo piauiense Totó Barbosa. O que não se diz é que o rapaz do Xerox, cujo nome me lembrarei em breve, já foi garimpeiro na Guiana. É um homem do mundo.” Ribamar assegurou que a linha editorial será independente, combativa e responsável. Como exemplo, sublinhou que o jornal não está apurando as denúncias de bestialismo contra o ex-governador Jackson Lago. “Registre bem: bes-tia-lis-mo, Já-ck-son La-go/ Já-ck-son La-go, bes-tia-lis-mo. Não estamos investigando.” Ribamar encerrou a entrevista acrescentando que também não investigará os boatos de que o jornal O Estado de S. Paulo é controlado por Osama bin Laden e o Bispo Macedo.

Caetano, Gil, Bethânia e Gal se naturalizam maranhenses
SÃO LUÍS - A avenida José Sarney e as ruas Presidente Sarney, Marly Sarney e Sarney Filho (além da Travessa Sarney, da Praça Zequinha Sarney e da Ponte Governador José Sarney) foram fechadas ontem para receber os cantores Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa que, após décadas de serviços prestados à cultura baiana acabam de se naturalizar maranhenses. “É com extrema alegria que nos juntamos a esse povo todo lindo e odara, que assim como o baiano também acentua o primeiro ‘ó’ da palavra córação”, declarou o cantor, compositor, pensador e maranhense Caetano Veloso, feliz por não ter lido O Estado de S. Paulo ontem. Gil também se pronunciou, mas até o fechamento desta edição não foi possível compreender o que ele disse. A naturalização do quarteto é mais uma realização da governadora Roseana Sarney. No seu discurso de posse em março, ela disse: “É preciso haver uma distribuição mais democrática da cultura. Os compositores não podem citar a Bahia a cada cinco canções, ao passo que o Maranhão continua sendo o patinho feio da Música Popular Brasileira.” Os quatro exbaianos prometem adaptar rapidamente suas canções, mesmo que ao arrepio de melodia e ritmo. Dentre as primeiras medidas estão as conversões de Na Baixa do Sapateiro (Na Baixa do Sapateiro eu encontrei um dia / A morena mais frajola do Maranhão), Bahia com H (Salve o santo Maranhão imortal, Maranhão dos sonhos mil, / Eu fico contente da vida em saber que o Maranhão é Brasil), e, mais importante, O que é que a baiana tem? (O que é que a maranhense tem? / Governo do estado, tem / Papai no Senado, tem / Como ela requebra bem!).

"Decido quando eu quiser", diz Lula sobre a compra de caças maranhenses
BRASÍLIA - Contrariando os relatórios do comandante da FAB, Juniti Saito – que sugeria a compra de jatos americanos –, e do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim – que recomendava a aquisição de Tupolevs construídos na Venezuela –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu negociação para a compra de 36 caças Marimbondo, da empresa franco-maranhense D’Assalto. “Decido quando e como quiser”, declarou. A decisão surpreendeu o mercado, mas não o ministro da Defesa Nelson Jobim, já habituado a ser desautorizado pelo Planalto. Embora saiam a um custo inicial de 70 bilhões de reais – dez vezes mais do que os caças americanos –, os Marimbondos maranhenses representarão um importante salto tecnológico para a Força Aérea Brasileira. A principal inovação ficará por conta do sensor externo de temperatura, com bigodes ultrassensíveis no lugar dos tubos pilot. “É uma tecnologia de ponta, baseada no comportamento intuitivo dos gatos. Com esses fios peluginosos no bico do avião, o piloto perceberá a iminência de um radar inimigo, de um míssil ou de um cargo disponível no Senado”, indicou o poeta Tribiz Duarte, assessor de imprensa da empresa.

Maranhwood: iniciado teste de elenco para primeira grande produção maranhense
SÃO LUÍS – Após terminar a gravação de Lula, o Filho do Brasil, o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto começou ontem a escolher o elenco para seu próximo filme, Sarney, o Filho do Maranhão. “Queremos deixar bem claro que esse filme, que vai passar em todas as salas de cinema do Maranhão, não contará com um único centavo de verba pública”, adiantou a assessoria de imprensa do governo maranhense, para evitar interpretações suspeitas e infundadas por parte da imprensa. Sarney, o Filho do Maranhão mostrará o prodigioso histórico de brigas políticas do senador José Sarney, começando com sua eleição precoce ao cargo de deputado federal, quando tinha apenas 25 anos, e culminando na conquista do tricampeonato do Senado, durante as temporadas 1995/1997, 2003/2005 e 2009/2011. O filme será coproduzido por Luiz Carlos Barreto, sua esposa, Lucy Barreto e sua filha Paula Barreto. A direção ficará a cargo de Fábio Barreto. Para o próximo ano, a família de cineastas já anunciou a pré-produção para as filmagens de Jader, o Filho do Pará, Renan, o Filho de Alagoas e para a continuação Sarney 2, o Filho do Amapá.

Nintendo desbanca Sony, Sega e Microsoft

TÓQUIO – Após perdas consecutivas no mercado de jogos eletrônicos, a direção da Nintendo anunciou ontem, em Tóquio, os resultados do terceiro trimestre do ano. Com um lucro de 715 milhões de dólares, a empresa reassumiu a liderança do mercado pela primeira vez em dez anos. “O clima aqui é de pura euforia”, declarou presidente da empresa, Satoru Iwata, que atribuiu o sucesso à capacidade da empresa em identificar novas tendências nos mercados emergentes. Iwata se refere ao novo carro-chefe da Nintendo, o jogo Super José Brothers, lançado em janeiro de 2009. “Com a extraordinária vitalidade dos países Brics, o consumidor do Terceiro Mundo passou a ser mais exigente e não quer mais se identificar com heróis cujas peripécias são ambientadas em países desenvolvidos. Mario e Luigi estavam atrelados a um mundo que está deixando de existir”, disse. O novo jogo da Nintendo tem como cenário o Planalto Central, onde o herói Super José precisa encontrar formas de apoiar os governos de João Goulart, Jânio Quadros, Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo, Itamar Franco, fhc e Lula, lutando sempr e contra o inimigo oculto, chamado “A Mídia”. “É um jogo que exige inteligência, capacidade de adaptação e muita, muita versatilidade”, declarou Iwata, confessando que jamais conseguiu encontrar um meio de passar de Figueiredo a Tancredo. Da versão original, manteve-se apenas o bigode do exprotagonista Mario. “Aí também seria demais. Herói sem bigode não dá”, explicou Iwata. Para o Natal, a Nintendo já anunciou o lançamento de Super José Daughter e Super José Grandson.

Alexandre Rios.

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